O acidente foi causado pela ponta de uma pedra. A corveta afundou, mas houve tempo para que todos que estavam a bordo deixassem o navio e se salvassem. A embarcação – que afundou de pé até encontrar o fundo de areia branca – está lá inteira até hoje, 30 anos depois.
No episódio desta semana, o ‘Globo Mar’ aproveita as águas transparentes da região para mostrar o passeio de Paglia pela embarcação, na qual ainda é possível entrar na sala de comando, sentar nas cadeiras e mexer nos objetos. Lá, no meio dos peixes e algas, até as louças continuam intactas, guardadas dentro dos armários.
“Conheci Noronha em 1986 gravando um documentário para o Globo Repórter. É o meu destino de férias preferido. O mergulho é um dos meus hobbies e não há lugar melhor do que Noronha para mergulhar no Brasil”, conta Ernesto. O repórter, que é mergulhador há quase 30 anos, fala ainda sobre a emoção de passear pelo naufrágio: “A beleza da cena emociona. O imponente navio militar, por um capricho da física, ficou de pé no fundo da areia branca como se continuasse a navegar nas profundezas. Percorrer o convés transformado em moradia de peixes e algas, despertar as cores com o facho da lanterna e descer até a areia flutuando ao longo da quilha do navio são sensações que fazem do mergulho uma experiência sem igual”.
A aventura do repórter Ernesto Paglia em Fernando de Noronha vai ao ar no Globo Mar desta quinta-feira, dia 18, logo após ‘Pé na Cova’.
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