O conceito é vasto e engloba tanto o trabalhador que ganha mil reais por mês quanto o que ganha quatro, unindo o filé “miau” ao “mignon”, a tubaína com o prosecco e o chinelo de dedo ao sapato social. Hoje 104 milhões de brasileiros fazem parte da classe C e o mercado de consumo está cada vez mais preparado para eles. As pessoas conhecidas por fazer churrasco na laje e levar frango e farofa para praia hoje estão comprando carros e celular de última tecnologia, realizando o sonho da casa própria, ficando cada vez mais vizinhos das classes A e B.
Mas junto com a euforia das melhores condições de vida e o maior poder de consumo vem também as dívidas. Na hora de financiarem o futuro é só alegria. Mas depois os carnês e mais carnês acumulados na gaveta podem tirar o sono de qualquer um.
O novo mundo da classe C é o tema do programa A LIGA desta terça(19) às 22h40.
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