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terça-feira, 7 de maio de 2013

Mais Você: Mal do século, veja como identificar e tratar um dependente da internet

Veja casos de adolecentes viciados em internet. Especialista ensina como tratar a dependência (Foto: Mais Você / TV Globo)
Você sabia que no Brasil, oito milhões e meio de pessoas são consideradas dependentes da internet? Este dado, levantado pelo Instituto de Psiquiatria da USP, ascende um alerta para a sociedade: como saber quando este problema passa a ser questão de saúde? E como tratar este “mal do século”? O Mais Você mostrou um caso que ficou conhecido no país: um garoto de 18 anos que está há cinco sem sair de casa por causa do vício.

Como identificar o vício: se a pessoa ficar sem internet, vai sentir uma falta muito desagradável. Então a pessoa sente que está perdendo escolha, está usando aquilo porque precisa. E o caso desse uso ser disfuncional, causar más conseqüências a vida da pessoa, causar prejuízos em outras esferas do funcionamento da pessoa. O trabalho, relações sociais, familiais, em alguns casos mais graves até de saúde.

Tipos de vício: tudo depende do que a pessoa procura na rede. Existem os dependentes que passam dos limites do lazer e têm outros vícios, como sexo, jogos em cassinos virtuais ou compras compulsivas. Outro perfil é composto pelos que usam a web para abusar das redes sociais, bate-papo, ou navegações sem objetivos específicos.

Tratamento em casos leves: Com o apoio da família, nem todo mundo vai precisar de tratamento, ainda mais quando se trata de jovens. O que é necessário é o estímulo para dividir o dia em outras atividades.

Tratamento em casos crônicos: é um processo de psicoterapia que ajude a pessoa a entender a sua história, sua trajetória, que relação é essa que ela tem com a internet pra poder a partir dessa compreensão maior. Geralmente, essas pessoas têm outros problemas psiquiátricos,  estão deprimidas, ansiosas, tem transtornos de personalidade, são doenças que precisam ser tratadas em si mesmas. O tratamento, nestes casos, dura em torno de 18 semanas.

Importante: organizações na área de saúde recomendam que as crianças e adolescentes não passem mais de 2 horas diárias entretidos com o computador ou videogame. Passar 5 horas por dia jogando direto já é considerado excessivo. Mas o importante é que o uso não atrapalhe a vida do jovem.  Se o seu filho vai bem na escola, tem amigos e cumpre com as obrigações, ele está conseguindo conciliar o jogo com a vida social sem problema! Ele não é um dependente!
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