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domingo, 13 de janeiro de 2013

Gonzaga, de Pai pra Filho: ganha adaptação para a TV


Após a exibição no cinema, o filme “Gonzaga, de Pai pra Filho”, de Breno Silveira, vai virar minissérie na Rede Globo. A partir do dia 15 de janeiro, a emissora vai exibir em 4 capítulos, após o Big Brother Brasil, a história do cantor Luiz Gonzaga, que estaria completando 100 anos, e de seu filho Gonzaguinha.

A minissérie é uma versão especial para a TV do longa, livremente inspirado nas biografias de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha e pela obra "Gonzaguinha e Gonzagão - Uma História Brasileira".

Na história, decidido a mudar seu destino, Gonzaga sai de casa jovem e segue para cidade grande em busca de novos horizontes e para apagar uma tristeza amorosa. Lá, ele conhece uma bela mulher, Odaleia (Nanda Costa), por quem se encanta.

Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada para garantir os estudos e um futuro melhor para o herdeiro.

Para isso, deixa o pequeno aos cuidados de amigos no Rio de Janeiro e sai pelo Brasil afora. Só não imaginava que essa distância entre eles faria crescer uma complicada relação, potencializada pelas personalidades fortes de ambos.

Baseada em conversas realizadas entre pai e filho, essa é a história do cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga, também conhecido como O Rei do Baião ou Gonzagão, e de seu filho, popularmente chamado de Gonza-guinha.

Segundo o diretor, o filme é mais do que a cinebiografia de Luiz Gonzaga (1912-1989). “Uma história envolvendo duas pessoas que, colocaram suas vidas nas canções que gravaram”, conta, acrescentando que, “isso é o mais importante, pois as músicas nos meus filmes não são só trilha, são enredo. Contam uma parte da história. E, de alguma forma, também preciso me inspirar nelas para filmar”, diz Silveira.

Para ele, não é apenas a biografia que encanta. “Acho que todos esses filmes apenas biográficos, sem um drama forte, acabam virando produções ‘chapa branca’”, conta o cineasta, também diretor do blockbuster brasileiro “Dois filhos de Francisco”, sobre a dupla Zezé Di Camargo & Luciano, e “À beira do caminho”, road movie inspirado nas canções de Roberto Carlos.

“Cada vez que me aprofundava nesta trajetória, descobria que Gonzagão é muito maior do que eu tinha imaginado. A quantidade de histórias sobre ele não caberia em quatro ou cinco filmes. Luiz Gonzaga era um Chaplin, um gênio. Desenhava as próprias roupas, inventava passos de dança, tinha uma noção absurda de ritmo. Nos anos 50, já entendia o que viria a ser o show business. Enquanto as apresentações se limitavam a Rio de Janeiro e São Paulo, Gonzaga criou as turnês nacionais”, destaca.
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