O episódio ganhou esse nome por ter representado o fim da linha para um time marcado por um ‘futebol-arte’ num estádio batizado como Sarriá, que não existe mais. Os pontos altos daquela campanha foram as goleadas por 4 a 1 contra a Escócia, 4 a 0 contra a Nova Zelândia e a vitória por 3 a 1 contra a Argentina de Maradona, que era a atual campeã.
- Não tinha excesso de confiança contra a Itália. Apesar das dificuldades de se jogar contra Argentina, campeã do mundo na época, eu achava a Itália muito mais complicada pra se enfrentar – disse Sócrates.
Para um público de 44 mil pessoas no Estádio Sairrá, o Brasil entrou em campo com Valdir Perez; Leandro, Oscar, Luisinho e Júnior; Cerezo, Falcão, Éder, Zico e Sócrates; Serginho Chulapa. Telê Santana viu, do banco de reservas, seus comandados perderem o primeiro jogo na competição.
- Me lembro de uma conversa que tive com o Bruno Conti depois que a Itália enfrentou a Argentina. E ele entendia claramente que seria impossível os italianos vencerem o Brasil – contou Falcão.
A partida terminou 3 a 2 para a Azzura, com três gols de Paolo Rossi que se sagrou artilheiro. Nas semifinais a Itália bateu a Polônia. Na final venceu a Alemanha Ocidental e comemorou seu terceiro título mundial de futebol. O quarto veio em 2006.
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