De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 38% de todos acidentes, com registro em hospital do Sistema Único de Saúde (SUS), aconteceram em ambientes domésticos. Isso representa mais de dez vezes o percentual de acidentes na indústria e na construção juntos, que totalizam 3%. “É um problema de saúde pública grave. O número de pessoas acidentadas é muito alto, e as estatísticas oficiais sempre subestimam, porque se você sofre um pequeno acidente em casa você não vai para o hospital e não comunica”, completa Drauzio.
A cada episódio, a série vai abordar um dos seis acidentes domésticos mais recorrentes: queda, picada, corte, choque elétrico, mal súbito e queimadura, tema da estreia. Além de contar a história de um personagem, mostrando o impacto que o tema tem no dia a dia das famílias, o quadro dá dicas de prevenção e quais atitudes tomar após o ocorrido.
Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras, acontecem, por ano, cerca de 1 milhão de acidentes, sendo que dois terços envolvem crianças. Pelo menos 26 mil casos são graves. A história de Nicolas dos Santos Silva, de dois anos, faz parte dessa estatística. Em um descuido da família, o garoto foi para a cozinha sozinho e mexeu em uma panela que estava no fogo com água para fazer macarrão. O objeto virou e queimou imediatamente o rosto e as costas da criança.
Neste episódio, Dr. Drauzio mostra a recuperação de Nicolas, o que mudou na rotina familiar e aponta os perigos que existem dentro da casa. O médico ainda desmente alguns mitos sobre os cuidados com a queimadura. “É muito comum passar manteiga, pó de café e pasta de dente. Gruda tudo e depois você não consegue mais tirar. A medida mais simples é colocar o local queimado embaixo da água, porque tem que esfriar a pele no local”, diz.
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